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Outubro 10, 2009Outubro 10, 2009

PR6 – Trilho de Águeda – Percursos Pedestres de Águeda

Confesso que ainda estou a pensar qual foi o propósito da criação deste trilho. Faço já o aviso: trilho muito pouco recomendado. Depois das noticias de sucesso da abertura do trilho de Águeda no passado fim de semana passado, picado pela curiosidade, resolvi experimentar apesar de ficar sempre de pé atras quando os percursos se apresentam muito urbanos. Foi uma perca de tempo. De tal maneira que perdi a vontade e não o completei.
Vamos lá aos factos. O trilho começa junto ao Rio Águeda num espaço mais ou menos agradável. O problema é que não fazia a mínima ideia de que o rio se encontra tão sujo. Água preta, lama preta, pedras pretas, uma visão nada agradável. Alguns passos mais tarde, junto à margem, uma poça enorme de água parada com um cheiro nauseabundo, um nojo muito simplesmente.

Lixo junto ao estádio
Lixo junto ao estádio

Mais um pouco e estamos no estádio. Aqui existe montes de lixo a acompanhar o trilho. As placas desaparecem mas também não existe muito por onde ir. Passam umas moto4 e umas motas de motocross que apesar de circularem devagar deixam no ar uma nuvem venenosa. Avistam-se uma ou outra casa antiga com algum interesse e que eu tanto gosto. É preciso também dizer que a estrada de alcatrão é perigosa sem qualquer espaço para peões mas é exactamente por ai que passa o trilho.

Ponte dos Violantes
Ponte dos Violantes

Depois desta estrada chegamos a um parque de merendas onde está localizado um dos pontos de maior interesse: uma ponto tipo “Himalaia” serve para nos divertirmos um pouco e ver algumas caras assustadas!
Mas as surpresas negativas não se ficam por aqui. Já na outra margem, poucos metros depois da ponte somos interrompidos por uma proprietária do terreno por onde passa o trilho. Dizia ela que o caminho é e sempre foi pela margem do rio e que a margem é para ai no máximo a dois metros do rio. Não se pode portanto passar pelo caminho que está já calcado e onde estão os sinais da caminhada mas sim pela margem que se apresenta cheia de árvores e vegetação rasteira. A mulher que se entenda com a câmara e com quem fez este percurso em cima do joelho, já estava farto de a ouvir. Apenas a avisei que vai por lá passar muita gente.
Não existe muito mais a contar. O resto do caminho tem o rio do lado esquerdo, campos e fábricas do lado direito. Este não é definitivamente um trilho pedestre com a mesma qualidade do Da Pateira ao Águeda. Provavelmente uma visita ao cemitério por onde passa o trilho, já dentro da cidade, teria sido muito mais proveitosa. Fica a fotografia de um pormenor da entrada.

Pormenor cemitério
Pormenor cemitério

Localização do PR6 – Trilho de Águeda

Artigos relacionados:

  1. PR2 – Trilho das Levadas – Percursos Pedestres de Águeda
  2. PR1 – Da Pateira ao Águeda – Percursos pedestres de Águeda
  3. PR2 TND – Rota do Linho – Percursos Pedestres do Caramulo
  4. PR4 – Rota dos Caleiros – Percursos Pedestres da Serra do Caramulo
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Tagged águeda, Pedestrianismo
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Comments (1)

  • Patrícia Outubro 13, 2009 at 2:57 pm

    Ora pois, o percurso não é propriamente aconselhável e esperemos que seja apenas este o parente pobre de todos os outros inaugurados recentemente, ou ainda por inaugurar.
    A questão é que as câmaras parecem padecer todas do mesmo: necessidade de mostrar trabalho, seja a que “custo” for. Mas se o querem mostrar, e aqui estamos a falar, meramente, de percursos pedestres na zona, façam-no de forma orientada e bem feita. O “custo” aqui referido é o não esclarecimento e a falta de acordos sérios com as pessoas que estão de alguma forma afectas ao projecto como foi o caso daquela senhora, proprietária de um terreno que a câmara acercou para si colocando-o como local de passagem neste percurso. A atitude da referida senhora sinceramente só me fez ferver em pouca água porque se a câmara falhou é a ela que se deve dirigir até porque se não o fizer terá de pregar o mesmo sermão a muito boa gente, como é dito no post. Outra coisa que me aflora ao pensamento de pura ironia que me apetece ter é que como as árvores e o milho, e a terra e os passarinhos,a erva e o rio, ainda não falam a nossa língua perguto-me como gostaria a dita senhora que nós adivinhassemos que estavamos no trilho certo MAS dentro de propriedade privada?!!?!? Sem comentários… Há placas para isso! Dizem PROPRIEDADE PRIVADA e tudo!
    As câmaras e as juntas de freguesia têm de aprender: estão a trabalhar para o povo (e deveriam trabalhar com o povo mas vá…)e não podem dar meios-termos, daqueles que “epá isto não é 100% seguro mas olha para já fica assim, se alguém levantar questões a gente arranja qualquer coisa para os acalmar, assim um Xanax ou quê…”.

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