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BRM Alqueva 400 com vento forte

Março 27, 2018Março 27, 2018, Randonneur
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Há algum tempo que não participava neste brevet de 400km. A data, mais cedo do que habitual, misturada com as condições climatéricas meio estranhas que estamos a atravessar deixou-me extremamente irritado, sentimento que se manteve até quase à hora da partida. Esta irritação deveu-se quer a não querer pedalar de noite com frio e chuva e a não estar fisicamente bem preparado para esta empreitada. Felizmente a chuva parou e a noite manteve-se em condições. Para quem não se lembra este brevet começa à meia noite de sexta para sábado, estando disponíveis 27 longas horas para o completar com sucesso.
O primeiro furo aconteceu ainda nem 50 metros tinha andado. Felizmente foi na roda que está montada com pneu tubeless (sim, tenho uma roda de cada raça, mas isso são consequências de outras andanças) e o líquido fez o favor de tapar o buraquinho, salvo seja, pois ainda perdeu bastante ar. Lá para o Porto Alto tive que parar para repor os níveis na tal roda, a da frente. Mal tinha arrancado novo furo na mesma roda… ai a porra, está bonito. Desta vez o líquido actuou mais depressa e não parei, ainda tinha pressão suficiente. A boa noticia é que o vento batia nas costas e o corpo fresco ainda tinha alma para viajar lá para cima dos 30k/h.
Isto é sempre igual, é andar, andar, andar, parar em Montemor, ir comendo as barras e sandes de torresmos que vão na mochila e tentar chegar ao Alqueva o mais cedo possível. Ora, estava esta criatura quase lá quando sente uma pancada seca na roda traseira. Mais um furo. O problema é que esta roda não está como tubeless e a câmara de ar não tinha liquido anti furo. Após exame, conclui que passara por cima de vidros e estava furado em, pelo menos, três pontos. Errr… vamos lá mudar o pedaço de borracha que segura o ar dentro da roda. Operação concluída com mais ou menos sucesso, lá para as 6:50 estava no primeiro posto de controlo a botar cá para dentro o primeiro pequeno almoço.
A partir daqui é que a coisa começa a correr mal. A frente da bicicleta toma outra orientação e vai de encontro ao nosso amigo vento. As previsões eram de rajadas com 40 ou 50k/h e tal estava-me a preocupar. Vamos olhar para alguns números.
Até aos 175km mantive uma média em andamento de 26,6k/h. Ok, não é grande coisa mas é suficiente para tornar isto interessante. Para o restante percurso, desde Mourão, a média manteve-se nos 17,8k/h. Ainda que, esta última parte do percurso seja muito mais acidentada, aliás, este brevet só começa verdadeiramente em Moura, só isso não justifica uma diferença de 9k/h. Então vamos olhar para os dados meteorológicos

mywindsock cycling weather

A velocidade média do vento foi de 28,7k/h, a soprar de frente durante 61.6% do percurso. Como podem ver pelas marcações vermelhas e rosa, assim que se saiu de Moura, foi dizer adeus a médias e simplesmente tentar não cair quando ele, o vento, assobiava mais forte no capacete. Os últimos 50k entre Pegões e Vila Franca de Xira foram um regresso às origens. Sem posição para pedalar, cansado, esgotado, dificuldades em focar, desesperado para ver os quilómetros passarem. Há dias assim mas depois de 350 quilómetros de Alentejo, é desculpável.

Ver detalhes do percurso em https://www.strava.com/activities/1469849885

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