
Algo correu muito mal nesta caminhada. Fui completamente iludido com a facilidade do percurso por ser completamente plano e o facto é que me perdi um pouco depois de abandonar as margens da Ria e avançar para o meio do pinhal. Ia com a cabeça no ar, descontraído por saber que se falha-se algum sinal sabia ir ter ao inicio a acabei por falhar mesmo ou pelo menos assim julgo. Um mistério a resolver mais tarde.
De qualquer das formas fica a nota para esta caminhada. O percurso começa em frente ao café Bruxa, onde se pode tomar um café com uma bela vista e segue pelo estradão paralelo à Ria de Aveiro, pelo canal de Mira. A parte da Ria é bonita quanto baste. Se o dia estiver com um pouco de nevoeiro então melhor. Não foi o caso mas já por lá passei nessas condições e é realmente um cenário diferente. Podemos observar fauna e flora próprias deste meio salubre e quem quiser apanhar passarada na objectiva tem por onde se entreter. Como também uso este caminho para a bicicleta, noto à algum tempo uma alteração, a meu ver negativa, neste caminho. Existem muitos terrenos privados e os proprietários vão transformando a pouco e pouco esses terrenos em micro – quintas. Alguns metros quadrados com vegetação e uma mesa para o almoço. Depois vedam o acesso. Se do lado da povoação já é piroso quanto baste, o pior é quando isso acontece do lado da Ria impedindo o acesso à margem e estragando o panorama. Ao menos que fosse realmente uma quinta!

Assim que se afasta das margens em direcção à colónia agrícola da Gafanha, começo a deixar de achar muita piada, pelo menos até entrar no pinhal mas é um mal necessário para ter acesso à floresta. Também menos positivo é a quantidade de lixo depositada nas margens da Ria. Quanto ao resto não me vou pronunciar. Apesar de ter caminhado pela floresta não foi pelo sitio certo e não fiquei com boa impressão. Quando passar no caminho certo posso escrever.
Não consegui encontrar online o panfleto do percurso mas fica a ligação para o blog da HERA, um dos parceiros do projecto.
Comments (1)
Obrigada pelo artigo, sei que este já é antiguinho mas tudo ajuda para um pequeno trabalho de pesquisa que o meu grupo está a desenvolver.
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