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A minha ideia para este ano até era fazer o Brevet de 300kms lá para o norte mas por razões que não vale a pena estar a esmiuçar acabei por fazer o do fim de semana passado, um tal de Lost 300 por terras de Ribatejo e Alentejo.
O bocadinho a mais de que falo são os 230kms da ida e volta para Vila Franca de Xira, o ponto de partida habitual. Já o tinha feito num brevet de 200 e meti na cabeça que havia de não usar carro neste de 300. Assim foi. A ida, na sexta, foi no mínimo chata por causa de uma chuva miudinha que me molhou em duas ou três ocasiões diferentes. A vinda foi mais agradável mas muito lenta. Já falo nela novamente.
O amanhecer do brevet ofereceu-nos paisagens magnificas, uma lezíria cheia de cores e cheiros e um céu carregado de nuvens de algodão. Ainda que fresco, o vento até ajudou. Mais não se podia pedir.
Não sei que me deu para carregar com força no pedal e acompanhar um grupo durante os 80kms iniciais que fez uma média de 29kms/h. Demasiado para mim, demasiado para terras tão lindas. Em Arraiolos desisti deste andamento e acabei por me juntar a outro grupo mais brando que foi conquistando alegremente e a bom ritmo os postos de controle do percurso. A subida a Évora Monte fez mossa. Subi aquela porra mas com a relação 42-21 que estava a usar não aguentava outra igual nem sequer me tinha apercebido que existia uma subida daquelas. Dada a volta aos 150kms, as estradas alargaram, o vento começou a bater de frente, o frio a cair e o ritmo a baixar. Felizmente com o cair da noite, lá para Montemor, o vento amainou, quase que desapareceu. No entanto a zona de produção de arroz é extremamente fria e o desconforto, frio de frente, quente nas costas, deu-me um pouco cabo dos nervos. Ainda antes disto, um grupo demasiado compacto e uma série de desvios acabou por provocar uma queda. Felizmente foi quase parado e à parte de entortar a roda e ficar uns raios a bater no dínamo, nada de grave se passou. Já de manhã tinha havido uma queda de outro randonneur mas essa foi por velocidade em excesso e condições da curva.
Acabei o brevet na companhia do mesmo grupo e da banda sonora que a minha roda torta proporcionou. Sinceramente foi uma sensação de alivio tremendo quando parei a bicicleta em Vila Franca de Xira. Precisava de descanso.
Neste brevet ocorreram alguns episódios chatos e também tive que me chatear com outros participantes, coisa que nunca tinha acontecido. E o que pode causar chatices numa coisa tão pacifica e bonita? Em Portugal há portugueses!
O regresso a casa, no dia seguinte, pode ser resumido da seguinte forma: foi muito lento; Montejunto estava bonito; Domingo com sol = respirar muitos gases de escape.
Foi portanto um fim de semana com cerca de 540kms repartidos por três dias com um balanço final muito positivo. Tenho a agradecer aos meus anfitriões em Vila Franca de Xira e a todos aqueles que me acompanharam durante o percurso. Até breve(t).
Comments (2)
Boa tarde Rui não me esta a vir a cabeça a imagem da sua pessoa mas pelas foto andou algum tempo com o meu grupo do CSRD OTA gostei bastante do seu rescaldo e dou-lhe os meu parabéns pela grande aventura da Marinha Grande v f x e voltar a Marinha só e de valor . Pois o meu grupo em que eramos 6 elementos mais o amigo Paulo Gomes correu todo bem como disse e bem estava muito frio de noite mas faz parte quanto as chatices com a malta e so o ressoltado de pessoas que compram uma bike e é só andar mas não e esse o nosso espirito queremos andar de bike conviver conhecer novas pessoas trocar ideias ver novas paisagem isto todo em cima da bike abraços companheiro agora e preparar as fleche que é já dia 12 de abril .
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Olá! Sim, reconheço o vosso equipamento. A Fleche está mesmo ai à porta e é outro tipo de desafio.
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